Vamos quebrar um paradigma? (E. E. Soviersovski) Neste período em que são apresentados “5…
Como em muitas outras áreas, a mulher vem buscando o seu lugar na literatura.
No Brasil, é recente a conquista do espaço da mulher no terror, ficção científica e distopia, e apesar de haver best sellers femininos nesses gêneros em plataformas como a Amazon, ainda há um longo caminho a ser trilhado. De acordo com a escritora e consultora de narratologia da Hardcover Storytelling Academy, Margareth Brusarosco, não é raro rotularem a escrita da mulher como “romance de mulherzinha”, de uma maneira negativa e preconceituosa.
Sim, as mulheres podem escrever histórias românticas ou chick lits, que são romances leves, divertidos e charmosos, mais voltados à mulher moderna. Mas, tanto quanto os homens, devem adentrar o gênero literário com o qual se identificam.
A relevância de um texto está na sua qualidade, no atingimento do objetivo a que se propõe, nas informações que traz ou no quanto afeta as emoções do leitor. Também há o conhecimento e as pesquisas de quem escreve, enriquecidos pelos estilos e formas variados, metodologias e técnicas, tudo em prol da mensagem que se quer transmitir.
É evidente que há o talento, que assim como as competências citadas, independe na natureza feminina ou masculina de cada um, porém é essa diversidade que abrilhanta a cultura, e o mundo só ganha com isso.