Vamos quebrar um paradigma? (E. E. Soviersovski) Neste período em que são apresentados “5…
Notícias que o mundo nos tem contado em idiomas diferentes, nos mais diversos países, sob contextos variados às inúmeras histórias que nos cercam: “Taxa de assassinatos cresce para negros e cai para o restante da população”; “Incêndios florestais pelo mundo são os maiores ‘em escala e em emissões de CO2’ em 18 anos”; “Homicídio mata mais do que conflitos armados”; “A elevação da temperatura global está afetando o equilíbrio ambiental, atingindo todos os tipos de vida”, isso sem citar aqui relatos de feminicídio, violência doméstica ou de gênero.
Todas essas situações são consequências do comportamento humano e por causa disso tenho me questionado como seria se nos fosse dada uma segunda chance. O meu palpite é que só com a conversa e a oferta não resolveria, porque bilhões de seres humanos precisariam aprender, ao mesmo tempo, a discernir com responsabilidade.
Então me perguntei: e se fosse tudo ao contrário? Se aqueles que nasceram brancos acordassem, em um determinado dia, pretos ou pardos? E esses acordassem amarelos ou brancos? E se todos os que nasceram em um corpo masculino amanhecessem em um feminino e vice-versa? E se os que usam da força física para intimidar ou ferir se tornassem frágeis, e até dependentes daqueles que agrediram? E se os heterossexuais despertassem como homossexuais? O que aconteceria se os causadores de incêndios, passassem a ter como missão, o salvamento das florestas e das espécies, e o seu viver dependesse disso?
E se o planeta estivesse sendo engolido pelas águas e o ser humano tivesse o poder de reverter esse quadro, regelando as calotas polares e as geleiras? E se os que hoje agridem a natureza passassem a ser os seus maiores defensores? Que tipo de discurso fariam? Quais ações tomariam? A Terra produziria comida para mais pessoas? Será que seríamos parceiros mais próximos? Será que ainda assim, estaríamos em guerra, que hoje a reconheço como a “3ª. Mundial”, contra esse inimigo invisível que está dizimando humanos independentemente de raça, cultura, gênero, orientação sexual, porte físico ou poder aquisitivo? Estará sendo essa a nossa segunda chance? Mas, ao contrário do que pensei, antes o efeito, depois a reflexão? Ou já estamos na fase do castigo?