Vamos quebrar um paradigma? (E. E. Soviersovski) Neste período em que são apresentados “5…
À mulher (e também ao homem)
(E. E. Soviersovski)
Se há uma bandeira que faço questão de empunhar é a do respeito. Respeito à determinada opinião, ideologia política, orientação sexual ou qualquer outro tipo de preferência. Ou seja, respeito ao ser humano. Então se hoje falo da mulher, é exatamente com esta visão. A visão de um ser que tem o direito de estudar; de escolher uma profissão, ou melhor, a profissão que desejar; de ter um companheiro ou companheira, ou de viver só; de ter filhos ou simplesmente não tê-los; de votar, ter salário e direitos trabalhistas iguais aos do homem, entre tantas outras coisas.
Parecem situações tão simples, mas não faz tanto tempo que a mulher conquistou o direito a esses “pequenos” atos. Você sabia que a visão de antes do século XVIII era de que só havia um sexo, o masculino, considerado superior (perfeito) por possuir mais calor vital, enquanto o feminino era considerado um gênero masculino inferior (imperfeito)? Confesso que eu não sabia.
As conquistas no âmbito trabalhista, político, empresarial e sexual vêm sendo alcançadas com uma maior rapidez do que na esfera doméstica, cuja violência ainda é uma realidade constante na vida cotidiana de milhões de mulheres (no mundo inteiro). Aliás, se estiver em situação de violência, lembre-se da Lei Maria da Penha e peça ajuda. A “Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180” existe para isso. A ligação é gratuita, atende todo o território nacional e ele pode ser acessado em outros países. Então não deixe de ligar porque ninguém tem o direito de te ferir.
Eu celebro cada conquista feminina, porque a mulher tem o direito ao seu espaço. E o homem que celebra também, que concorda com toda essa luta, tem todo o meu respeito. É claro que nós, mulheres, cometemos erros como qualquer outro ser humano e, é claro, que também devemos arcar com as consequências dos nossos atos, assim como todos deveriam fazer. Afinal, isso é viver, não é? Desejar, ir em busca, aprender, fazer, errar, aprender mais, tentar novamente, errar de novo, ou acertar. E aprender sempre mais, produzir para si, para os que estão ao redor e, consequentemente, para o mundo. É para isso que estamos aqui, não é? Homens e mulheres. Então, minha amiga, há outros caminhos para você trilhar. Você não está sozinha. Por que não escrevi essa coluna no chamado “mês da mulher”? De propósito. Porque essa luta deve acontecer nos doze meses em todos os anos.
(Fontes: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/as-mulheres-na-historia.htm
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/10160/10160_4.PDF — https://www.gov.br/pt-br/servicos/denunciar-e-buscar-ajuda-a-vitimas-de-violencia-contra-mulheres
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