Por um país melhor

Por um país melhor

(E. E. Soviersovski)

Não, eu não vou falar de política. Vou falar em como podemos ser pessoas melhores, e – consequentemente – fazermos do nosso, um país melhor. Falo de um hábito que, além desses benefícios, previne doenças e restabelece a saúde, através do nosso cérebro. 

Já sabe a que estou me referindo? À leitura. Sim, é isso mesmo, vou explicar: a “mágica” é que ela estimula o cérebro. Do ponto de vista cognitivo, de todos os exercícios intelectuais, a leitura é um dos mais completos. Aos juntar as vogais e consoantes para a compreensão do texto, fazemos isso em uma velocidade tão grande, que nem nos damos conta. Visto que o cérebro passa a receber estímulos que não acontecem em nenhuma outra atividade, novas sinapses ocorrem em regiões bem distintas, como as ligadas à visão, quando lemos um livro que incita a imaginação, assim como emoções sensoriais são ativadas, como as relacionadas ao paladar e/ou audição, dependendo do texto lido.

Durante a leitura, também ocorre o avivamento de processos importantes, como a percepção, a memória, a concentração e o raciocínio. E a potencialização da memória e da aprendizagem atrasa os sintomas das doenças neurodegenerativas. Mas não é só isso. Ler ajuda a aliviar o stress, eliminando pensamentos que causam tensão e ansiedade. Textos de fantasia, sci-fi, aventura e, mesmo de romance nos levam a outros mundos, estimulando a criatividade, imprescindível na busca de soluções e na superação de desafios, os quais são diferenciais no mercado de trabalho. Há melhora na capacidade de argumentação, porque a leitura nos ajuda a conhecer outras realidades, fazendo-nos enxergar diversos lados de uma mesma história. Habilidade profissional essa, das mais valorizadas.

Agora imagine um país formado por detentores dessa bagagem, ou seja, pessoas com alto grau de intelecto e saúde mental equilibrada, com pensamento crítico, e maior capacidade de argumentação. Como seriam as escolhas desses seres? Na área profissional, econômica e até na sentimental… Respectivamente falando, as soluções não seriam mais inovadoras, ponderadas, e menos passionais? E os julgamentos voltados à cidadania? Será que esses cidadãos se deixariam levar por discursos mais apaixonados do que fundamentados? Tendo um maior discernimento, acreditariam em todas as promessas anunciadas? Pense nisso. Decisões mais seguras, assertivas, e mais embasadas, transformando o seu próprio viver em um viver melhor, o seu país em um país melhor, e desse modo, transformando o mundo em um mundo melhor. Um ato tão simples, com consequências tão profundas. Ler é isso.

(Fontes https://blog.estacio.br/estude-na-estacio/beneficios-da-leitura/ —  https://bit.ly/3B4iaJ2 )

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