Literatura HOT (E. E. Soviersovski) Antes de qualquer coisa, você sabe o que é…
E Viva a Arte!
(E. E. Soviersovski)
Começamos o ano de 2025 com a incrível notícia, de que a nossa querida Fernanda Torres venceu no Globo de Ouro 2025, o prêmio de Melhor Atriz de Filme de Drama.
É claro que você já soube dessa notícia, mas eu não poderia deixar de comentar aqui. O filme em questão é “Ainda Estou Aqui”, uma adaptação do livro com o mesmo nome, de Marcelo Rubens Paiva. Uma autobiografia que fala sobre a infância do autor, sua família, trata da sua relação com a mãe, assim como parte da história do seu pai. Não vou falar de política, mas de arte e cultura.
Ainda não li este livro, porque fujo de histórias baseadas em fatos reais. Na maioria das vezes, sofro muito com os acontecimentos de enredos verídicos, por isso prefiro os de ficção, mesmo que também nos façam sofrer. Sair da materialidade do dia a dia, para mim, é tudo, com histórias com magia, ficção científica, podendo até serem de suspense ou mistério, ou ainda bem leves, que amo de paixão. Sei que preciso quebrar esse paradigma, e estou trabalhando nisso, mas ainda não cheguei lá. Porém, o fato de não ter lido o livro, não me impede de admirá-lo, já que foi premiado (58º. Prêmio Jabuti (2016), na categoria “Escolha do Leitor” – Romance), e adaptado para as telas do cinema.
Isso é um superincentivo para quem curte escrever, e/ou ler. Saber que uma obra nacional está sendo muito, muito lida, ou assistida, não tem preço. O meu lado patriota incha de orgulho quando vê que uma atriz brasileira vence concorrentes com tanto talento e reconhecimento mundial, em uma premiação internacional. E incha mais ainda quando a adaptação é de uma obra também nacional.
Não canso de ressaltar a capacidade e a qualidade dos nossos autores. De todos? É evidente que não, mas de muitos. Não, os livros nacionais com os gêneros literários que comentei mais acima, ainda não têm o espaço que deveriam. Ainda (adoro essa palavra, porque ela me enche de esperança), entretanto o espaço de hoje é maior do que já foi no passado.
Falando só sobre literatura e “cinema”, hoje, com as lojas eletrônicas, como a Amazon, por exemplo, a facilidade de postar um livro para o mundo é incomparavelmente maior do que antigamente. Também temos assistido filmes que são produzidos especificamente para serem apresentados pelos streamings, como a Netflix, Disney+, entre outros. Mas o que isso significa? Significa que um escritor pode publicar seus livros, contos, novelas ou o que for, de forma independente, ou seja, sem precisar de uma (grande) editora. Quanto aos streamings, podemos assistir muitos dos filmes que passaram no cinema, sem sair de casa. Ou, o que para mim é interessante, assistir filmes e séries que nem foram para o cinema (eu amo ir ao cinema, mas aprecio demais essa diversidade), e esses streamings nos trazem produções de diversos países, o que ampliou as oportunidades por não haver a dependência apenas de grandes estúdios. Culturalmente, isso é riquíssimo e também é algo relativamente recente.
Eu vejo isso tudo como uma “democratização” da arte, através da tecnologia que promove esta integração em todas as áreas, abrindo portas para uma relação mais próxima entre escritor e leitor, e/ou um aumento da audiência para produções audiovisuais. Então, já pensou em ter o seu texto como um dos mais lidos da Amazon? Ou ver a Fernanda Torres premiada pela adaptação de uma obra sua? Ou, que tal, você sendo premiado(a) por uma adaptação? Uau! As portas estão abertas, então é só trabalhar. Por ora, só divido aqui com você a minha alegria e orgulho pelo prêmio recebido pelo Brasil. E que venham outros! Feliz 2025!
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