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Clichê

Clichê

(E. E. Soviersovski)

 

O significado de “clichê” ao qual quero me ater, não se refere a placas de metal, nem é o voltado ao jornalismo, gráfica ou fotografia, mas aquele que indica um chavão, uma banalidade repetida com frequência, ou ideia repleta de estereótipos. Dizemos que algo é clichê quando se torna comum, constante, algo que é conhecido, como uma receita de bolo.

Lendo assim, parece algo tão negativo… No cinema e na literatura ele pode comprometer a qualidade da trama, e afastar os espectadores e/ou leitores que buscam algo novo. Mas então por que os autores o utilizam tanto? Porque quando se consegue trabalhar bem a história, as pessoas amam. Através dos clichês, pode-se repensar e recriar ideias, e até vivenciar a situação retratada. Por exemplo, se tem um(a) protagonista que representa alguma das chamadas “minorias”, as pessoas que se reconhecem nessas “minorias” sentem que também têm seu espaço, também podem alcançar os seus objetivos sem preconceito ou discriminação.

Alguns exemplos: romances (reis dos clichês) onde um dos integrantes do casal principal é rico, e se apaixona por alguém que é humilde, e os dois acabam “felizes para sempre”. Ou: o garoto mais popular da escola se encanta por uma nerd; ou ainda quando um dos dois aposta com amigos(as) que vai conquistar determinada pessoa, e acaba se apaixonando por ela, que, por sua vez, quando descobre, termina tudo. O apostador então, entende que se apaixonou, arrepende-se e corre atrás do seu amor para reconquistá-lo. E quando o casal se odeia e, no decorrer da história, acaba se apaixonando? Amo histórias desse tipo, que hoje são reconhecidas como tramas que envolvem “enemies to lovers” (de inimigos a amantes).

Sem uma análise mais profunda, parece algo tão trivial, não parece? Mas se avaliarmos esses exemplos que citei, além da diversão, quanta inclusão tem ali. Quanto crescimento! E quantas diferenças são vencidas e resolvidas.

Não sei você, mas eu adoro muitos desses enredos. Apesar de existir vários filmes, adaptações e/ou livros de sucesso classificados como clichês, vou citar apenas alguns. “Como eu era antes de você” (Jojo Moyes), onde uma moça simples e um rapaz abastado e tetraplégico se apaixonam; “Com amor, Simon” (Becky Albertalli), Simon é um garoto de 17 anos, que ainda não contou a ninguém que é gay, até que se apaixona por um colega de escola; “Crush à altura”, a personagem principal é a menina mais alta da escola e enfrenta muitos desafios em relação a isso, até que chega por lá um intercambista; “Aconteceu Naquele Verão” (Tessa Bailey), onde a protagonista extrovertida, rica e famosa vai para uma pacata cidade costeira, encontra um pescador charmoso, que duvida da capacidade da jovem, de se adaptar à vida no sítio; “Química Perfeita” (Simone Elkeles), onde o casal é formado pela menina perfeita com um futuro brilhante, e por um membro de uma gangue perigosa.

Agora é só ler e/ou assistir essas histórias que mencionei, ou qualquer outra que lhe chame a atenção (veja nos links abaixo) e curtir. Curtir, e se apaixonar. Isso que falei aqui só de romances…

 

Fontes: https://livrospraler.com/livros-de-romance-cliche  //  https://www.maioresemelhores.com/filmes-cliches  //

https://shre.ink/gCDf //

 

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