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Feliz Natal para todos os Gêneros

Feliz Natal para todos os Gêneros

(E. E. Soviersovski)

 

É claro que pessoas de todos os gêneros merecem ter um Feliz Natal, mas neste pequeno texto vou focar apenas nos gêneros e subgêneros literários, fazendo uma brincadeira com alguns deles.

Se você ouvisse algo como: “A menininha se sentou no colo do Papai Noel, que a segurou com carinho e estalou os dedos da mão livre. Imediatamente, os sinos passaram a badalar, as renas ficaram na vertical, dançando no ritmo da canção, enquanto os gnomos se aproximaram dando cambalhotas duplas no ar, junto das fadas que faziam a coreografia ao voar, com as pontas das varinhas de condão deixando rastros de luz por onde passavam.” Magia pura…

Ou então: “Depois de décadas sem unir a família, vovó Maria estava radiante, com os filhos, netos e o bisnetinho, ao redor da mesa farta, conversando e sorrindo ao lado das luzes piscantes da grande árvore de Natal. Mas, como não poderia deixar de ser, sentiu um aperto no coração, pensando no marido e no filho mais velho que já haviam falecido.” Ai, difícil, não é?

E se: “A jovem caminhava lentamente pelo longo corredor repleto de portas nas paredes laterais, com apenas a luz do celular iluminando filetes do ambiente escuro. O som contínuo de Jingle Bells e dos sinos badalando, de tempos em tempos, ficavam mais altos à medida que ela se aproximava da última porta, bem à frente, no final do corredor. O ritmo dos seus passos diminuiu e as suas mãos tremiam sem parar. Estava sozinha e não sabia o que fazer, mas, quem sabe, alguém estivesse comemorando o Natal e então pudesse ajudá-la a sair desse local? Ao chegar, respirou fundo e bateu à porta. A música parou imediatamente e ela ouviu passos. O silêncio consumia o restante do ambiente, e a jovem olhou ao redor. Sentiu um arrepio nas costas, devido ao domínio da escuridão, mas quando a porta começou a ranger, ela se virou novamente e arregalou os olhos. O enorme Papai Noel a encarou com um sorriso assustador, e ela deu um passo para trás, porque no lugar dos olhos, no largo rosto redondo com a pele repleta de cicatrizes, haviam apenas dois grandes buracos pretos, que ainda assim, a encaravam.” Uau…

E se for algo mais futurista? “A luz que veio do céu chamou a atenção das crianças que brincavam no jardim. Elas pararam e olharam para cima, hipnotizadas pelo disco voador, que quase pairava no ar, enquanto pousava lentamente no terreno vazio, três casas à direita. Assim que o ar quente da nave parou de ser expelido, todos correram para lá, inclusive os adultos, mas principalmente os pequeninos, porque sabiam exatamente quem tinha acabado de chegar. E quando a porta se ergueu, eles aguardaram quem desceria primeiro. Dessa vez foram os robôs-elfos que desembarcaram em fila, acenando para todos ao redor. Em seguida, o grande Papai Noel, com as caixas de presentes que ele fazia flutuar com o poder da mente, deixando as crianças maravilhadas.” Que incrível! Quando será que chegaremos a esse ponto?

Não é legal? Seja na magia da fantasia, no drama, no terror ou na ficção científica, como brinquei aqui, em todos os casos vemos o Natal, porém sob ângulos diferentes. (Aliás, essa diversidade não faz parte de todos os momentos do nosso viver?) Cada um desses gêneros é o preferido de alguém, e é isso que vale. O “sentir” no momento da leitura ao se maravilhar com a magia, chorar com acontecimentos tristes, ao ficar com medo, ou imaginar um futuro com a ciência e a capacidade humana bem mais desenvolvidas… E isso que só passeei por 4 gêneros literários, mas tem muitos outros. Isso não é fantástico? Agora, é só escolher o tipo de sentimento que você quer abraçar, em seguida, ir atrás de uma boa obra, e curtir. Curtir o Natal. Curtir o viver. Aproveite o “aqui agora”, porque este é único e não volta mais. FELIZ NATAL!

 

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