Vamos quebrar um paradigma? (E. E. Soviersovski) Neste período em que são apresentados “5…
Esse é um tema que dá margem a várias colunas.
Uma das coisas mais importantes com a qual precisei aprender a conviver, foi com a mudança. Ela vem acontecendo com uma velocidade assustadora, e, é claro, que a literatura não tem como escapar das suas garras.
Diferentemente do que ocorria no passado, nas obras atuais é aceita a mistura de tendências estéticas tanto quanto a união da arte erudita com a popular. A intertextualidade é permitida, ou seja, é possível transcrever um texto alheio, marcado por aspas, geralmente citando o autor, ou promover o encontro entre personagens que pertencem a universos fictícios diferentes, em alguma passagem do seu livro. Você sabia que a tradução também é um tipo de intertextualidade? E a paródia idem.
A utilização de técnicas inovadoras como recursos gráficos, montagens e colagens também caracterizam a nossa literatura contemporânea.
Os minicontos e minicrônicas, igualmente, estão em alta. Um miniconto pode conter uma história em apenas um parágrafo, e precisa ser claro o suficiente para que o leitor compreenda toda a mensagem, e a sinta, podendo ser mais tocante do que um romance.
Esses são apenas alguns recursos que representam a literatura atual, porque são tão inerentes ao que lemos hoje, que nem lembramos que há poucos anos não eram usados ou não eram comuns. Como acredito no ecletismo, entendo que há leitores para quaisquer estilos de boas histórias, desde as escritas nos tempos mais remotos até as atuais. Só não vale não ler.
(Fontes: https://www.todamateria.com.br/caracteristicas-da-literatura-brasileira-contemporanea/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intertextualidade)