Vamos quebrar um paradigma? (E. E. Soviersovski) Neste período em que são apresentados “5…
Mais um pouco de IA
(E. E. Soviersovski)
Vamos falar um pouquinho mais sobre Inteligência Artificial? Quanto mais pesquiso sobre o assunto, mais me convenço de que esse tema teria espaço para meses de colunas. E desta vez vou focar na sua utilização na arte.
Nesta “área”, a IA tem sido usada para criar novas formas de expressão, produzir conteúdo e até mesmo ajudar artistas e criadores a automatizar o processo de criação. Ela permite, por ex., gerar pinturas por meio de algoritmos, compor músicas através de softwares, ou criar roteiros para cinema e TV, e isso pode ser feito até por pessoas sem conhecimento prévio ou habilidades artísticas na área em questão.
Uma das principais formas em que a IA vem ajudando é na geração de imagens e vídeos, e como exemplos disso estão lindas representações abstratas e surrealistas, que são difíceis de serem criadas manualmente (peça ajuda do Google para conhecê-las). Na automação de tarefas, com o uso de algoritmos e robôs, é possível automatizar a mistura de tintas ou a escultura de materiais requerendo menos esforço físico do artista. A tecnologia também analisa a estrutura e composição de uma imagem, auxiliando na produção de obras mais equilibradas e aprimoradas. Além disso, ela permite a criação de novas formas de arte, como as digitais, que, disponibilizadas na internet, têm um alcance global, democratizando o seu acesso.
Por outro lado, muitos entendem que a “arte” feita por essa inteligência não pode ser considerada Arte, pois carece de humanidade, emoção e significado, essenciais na criação artística. Além disso há muitas perguntas, como: é ética a geração de imagens com modelos de IA treinados através da coleta e combinação de obras originais publicadas na internet, uma vez que essa coleta é feita de forma automática e independe do conhecimento ou permissão do artista, cuja obra está sendo utilizada? O artista será substituído pela máquina? Quando uma arte gerada por IA é vendida, quem deve receber o dinheiro? E quem é o artista responsável pela obra? No contexto geral, eu me pergunto se o ser humano está preparado para usufruir de todos os (incontestáveis) benefícios da IA sem extrapolar o que é legal (pensando nas leis) ou ético, em prol do que é mais fácil.
É claro que citei aqui apenas alguns prós e contras na utilização desse tipo de tecnologia na arte e não tenho dúvidas de que as respostas às perguntas acima e a tantas outras sobre o tema são as mais diversas. Há quem defenda que essa inteligência foi criada apenas para o benefício das pessoas, e há quem diga, com segurança, que, com ela, o ser humano irá perder muitas das suas funções neste mundo. Então, fica aí a reflexão… E você, o que pensa a respeito?
(Fontes https://tinyurl.com/3d47hkck — https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/inteligencia-artificial-e-arte/ — https://arteref.com/inteligencia-artificial/como-inteligencia-artificial-pode-dominar-o-mercado-de-arte/ )
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